segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Rio Jaguarão Parte 1ª

 

Plácido e belo...um areal aqui, outro ali... assim é o meu Rio Jaguarão


Pedras e mais pedras. Zona de corredeiras...


Mais corredeiras...mais mata nativa


As famosas "panelas" (marmitas*) do Rio Jaguarão, fotografadas no local chamado de Sarandí
 

Por um rio assim andamos mais de 10 km de caiaque



A Bacia  Hidrográfica do Rio Jaguarão - RS - Brasil
1- Localização (mapa):  Situa-se no sudoeste do Estado do Rio Grande do Sul entre as coordenadas geográficas de 31º30’ a 34º35’ de latitude Sul; e 52º15’ a 55º15’ de longitude Oeste.
2- Províncias geomorfológicas abrangidas:  Planície Costeira e Escudo Uruguaio-Sul-Rio-Grandense.

3- População da bacia no RS: 45.415 hab.
4- Área de drenagem:  5.780,60 Km²
5- Precipitação média anual: 1.245,70 mm
6- Evaporação média  anual: 1.303,65 mm (Estações Bagé e Jaguarão).

7- Vazão média mais próxima da foz: 86,3 m³/s ou 574 mm/ano (Ponto localizado no Rio Jaguarão na confluência do Arroio Bote; área de drenagem: 4.740 Km²).

8- Descarga específica média (vazão média/área): 0,0182 m³/Km2 ou 18,21 l/s/km².
9- Unidades de Conservação existentes: a bacia do Rio Jaguarão também abrange área inserida na  Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. 

10- Situação no Sistema Estadual de Recursos Hídricos: A Resolução 04/02-CRH/RS, de 09 de maio, institui oficialmente a divisão de bacias no Estado, definindo a criação das bacias hidrográficas do Rio Jaguarão e Piratini-São Gonçalo-Mangueira, ambas regradas pela Lei 10.350/1994. A Lagoa Mirim foi considerada como águas  de domínio da União. Sendo assim, para a implementação do Sistema Estadual de Recursos Hídricos e futuros estudos de disponibilidade hídrica, as referidas bacias serão analisadas individualmente.



     

Mapa da bacia do Rio Jaguarão


Localização da Bacia do Rio Jaguarão no mapa do estado do Rio G. do Sul



* Panelas (Marmitas): buracos que aparecem no leito dos rios produzidos pelas águas turbilhonares. Estes buracos aparecem, comumente, logo após uma cachoeira, ou então, quando há rápido desnível sendo, no entanto, o leito do rio de rocha dura e compacta. As "marmitas" são produzidass pelo eixo vertical dos turbilhões. Segundo alguns morfologistas, o afundamento dos talvegues dos rios é realizado, apenas, pelas marmitas e seus recortamentos.
No fundo dessas marmitas encontramos sempre seixo e areias que parecem responsáveis pela erosão. (Extraído de Dic. Geológico Geomorfológico de Antônio Teixeira Guerra, Ed. IBGE)

Objetivos do Instituto Meridionalis de Estudos da Flora

  • Manutenção, propagação, conservação e enriquecimento da coleção. Especial atenção às espécies endêmicas, ameaçadas de extinção do Bioma Pampa;
  • Organização de um centro científico;
  • Pesquisa e ensaios sobre composição ideal de substratos;
  • Realização de estudos fitoquímicos para aproveitamento na farmácia e medicina;
  • Manutenção dos genótipos das espécies e formação de um banco genético a partir de sementes das plantas vivas;
  • Pesquisa das condições ótimas para as espécies cultivadas, métodos de cultivo, propagação e tratamento de enfermidades;
  • Estruturação de um banco de dados com a localização, ecologia e condições de cultivo;
  • A Etnobotânica;O cultivo e conservação de cactáceas e arecáceas nativas do Bioma Pampa.