quarta-feira, 8 de agosto de 2012

ÁRVORES DO RIO JAGUARÃO

ÁRVORES DO RIO JAGUARÃO RS BRASIL - SARANDÍ 

      Luehea divaricata  Mart. et   Zucc
         Família: Tiliaceae
         Nome popular: Açoita-cavalo
          Na Argentina, azota caballo e árbol de San Francisco; no Uruguai, Francisco Alvarez, e no Paraguai, ka’a oveti.

         


         O nome vulgar açoita-cavalo advém da flexibilidade dos galhos e do seu uso como chicote para animais.  

     Uso medicinal:  anti-reumática, antidiarréico, anti-séptico, expectorante e depurativo. Os índios guaranis utilizam folhas e casca do caule  para descolorir cabelos.
       Vetor de polinização: abelhas  Apis mellifera e esporadicamente beija-flores
       Disperção:   Anemocórica (pelo vento)
       Floração: no RS de março a julho
       Frutificação: de maio a junho (RS)
       Uso: como madeira para móveis; no paisagismo, por seu porte e lindas flores; apícola (o seu mel é medicinal por apresentar características expectorantes); possui substâncias tanantes (tanino); das flores podem ser extraidos óleos essenciais.





 Luehea divaricata Mart. et Zucc - Açoita Cavalo a beira do Rio Jaguarão - RS




 Luehea divaricata Mart. et Zucc - Açoita Cavalo










Sementes de  Luehea divaricata Mart. et Zucc - Açoita cavalo











Celtis iguanea (Jacq.) Sarg.
Família: Cannabaceae
Nome popular: Taleira
Uso medicinal: é utilizada contra dores de dentes, leucorréia, disenteria, catarro intestinal e infecções urinárias.
Vetor de polinização:  Anemofilia (vento)
Dispersão:  Zoocórica
Floração: outubro
Frutificação: outubro
Uso: madeira ótima para escultura; os frutos podem ser consumidos  in natura,  utilizados em sucos, licores, doces  e geleias; Os guaranís da Argentina usam uma infusão fria das fohas da Taleira como refrigerante.
Possui grande quantidade de vitaminas, fenóis e carotenóides.

Celtis iguanea (Jacq.) Sarg. - Taleira as margens do rio Jaguarão


                                          Celtis iguanea (Jacq.) Sarg.  - Taleira (Frutos)



   O Instituto Meriidionalis está realizando uma pesquisa sobre as flora do Rio Jaguarão. Nosso primeiro local de pesquisa é o Sarandi (município de Jaguarão). Na foto, num frio dia de julho de 2012, da esquerda para direita: o colega Ezequiel (Emater), eu, Douglas Lopes (proprietário do local), seu Marito, nosso mateiro e o colega Ronaldo (Emater). Ao fundo o Castelhano. Fazem parte ainda da foto os famigerados, alegres e  típicos da nossa Pampa: os cusco de campanha.




Nosso maravilhoso rio Jaguarão, numa das quebradas do Sarandí. Deste lado Brasil, do outro, a Banda Oriental do Uruguai.



Infelizmente o plantio de eucaliptos, no lado uruguaio, avança sobre o campo e a mata nativa, conforme podemos ver na foto (ao alto).

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